top of page

Tendências do mercado segurador apontam novos produtos, novas formas de comércio e, novas interações

ree

A Covid-19 é um dos assuntos mais importante da atualidade e certamente o será por um bom tempo. As mortes, as dificuldades e os percalços demonstraram nosso despreparo para situações de pandemia; também deixaram evidente nossas fragilidades como ser humano, como ser social e como espécie. Salientou ainda a necessidade de pensarmos de forma global, de nos ajudarmos e, por último, e não menos importante, trouxe-nos um alerta sobre o nosso sistema econômico, o capitalismo. O remédio bom tem gosto amargo, diz o ditado, contudo, mais amargo é não aprender com os erros. Podemos dizer que essas dificuldades causadas pela Covid-19 nos fizeram refletir e perceber que a forma com que nos relacionamos, pessoalmente, comercialmente e da forma mais íntima possível, também precisa mudar.

Essa pequena divagação foi necessária a fim de evidenciar uma nova onda de mudanças que alterarão as coisas daqui pra frente. Vimos empresas que mudaram sua forma de agir, empresas que se mostraram solícitas, empresas e funcionários engajados em manter, reforçar e expandir novas forma de atuação, de cooperação e atendimento. Empresas preocupadas não só em permanecer com seus negócios, mas, entendendo que seu maior negócio são as pessoas. Ou seja, o capital mais valioso do capitalismo não é o dinheiro, mas as pessoas. Karl Marx disse certa vez que "o dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a". Essa frase, acredito eu, foi ou pode ainda ser uma verdade, entretanto, nossa condição atual como sociedade deixou claro que empresas e empresários que ainda compartilham dessa crença, tendem a ficar para trás e desaparecer.

Nessa esteira, vimos que o mercado de seguros tem se mostrado consciente com as novas necessidade de uma sociedade que hoje, e talvez em um futuro não tão distante, busca segurança e novas formas de sobreviver, de se relacionar, sem deixar de lado os cuidados. Essa pandemia deve passar, mas seus ensinamentos devem ficar. Para muitos, pensar de forma organizada, pensar de maneira a garantir que o futuro não seja tão incerto, é uma tendência. E é ai que as companhias de seguros têm um filão. Digo isso porque o momento para se disseminar o conhecimento sobre seguros, como os de vida, ou lucros cessantes, por exemplo, é agora. Para aqueles que permanecerão em home office e que deixarão o carro em casa, merecem um desconto na parcela, não? E as outras forma de seguro, para garantir perda por inatividade? ainda que exista tal modalidades atualmente, há cobertura prevista quanto a paralisação é por pandemia? Enfim, pensar fora do quadrado é uma realidade e necessidade.

Li há alguns dias na Revista de Seguros da CNseg que "o mercado de seguros prossegue sua revolução silenciosa, adotando medidas para aumentar a produtividade, reduzir custos e processos e oferecer melhores produtos e serviços" (p. 23 - link: http://cnseg.org.br/). A revista não citava quais eram as medidas, todavia, sabemos que a questão da tecnologia, dos contatos remotos e da digitalização de produtos e serviços certamente é uma delas. Sejam quais forem as medidas, uma coisa é certa: não poderão deixar de considerar a volatilidade com que o consumidor poderá usar das mesmas ferramentes tecnológicas para trocar de produto e serviços; ou seja, que as ferramentas que facilitam a vida das pessoas também sejam acompanhadas de serviços de qualidade. E, o mais importante, que o engajamento das empresas que vimos atualmente, seja perene. Não queremos que a frase de Marx seja uma verdade quase absoluta, certo?

 
 
 

Comentários


© 2020 por Ezequiel Schukes Quister 

bottom of page